Manaus – Fábio Vianna de Souza Santana, de 34 anos, foi brutalmente executado a tiros dentro de uma clínica de fisioterapia, na tarde desta terça-feira (27), na rua Xiborena, bairro São José 1, Zona Leste da capital amazonense.
De acordo com informações apuradas pela equipe de reportagem do Portal Ponta Negra Manaus, que chegou primeiro ao local, Fábio estava em atendimento no momento do crime, se recuperando de uma lesão no braço causada por um atentado ocorrido no dia 13 de fevereiro deste ano, em frente a uma academia na mesma região. Na ocasião, ele foi atingido na clavícula por disparos de arma de fogo e perdeu a mobilidade de um dos braços.
Veja o vídeo do atentado que Fábio Viana de Sousa Santana sofreu em 13 de fevereiro, meses antes de ser executado em Manaus pic.twitter.com/7NH9sc9P7V
— Portal Ponta Negra Manaus (@pontanegraAM) May 27, 2025
Testemunhas relataram que a fisioterapeuta responsável recebeu uma ligação minutos antes do crime, com alguém solicitando um agendamento. Pouco tempo depois, dois veículos chegaram ao local. Quatro criminosos armados invadiram a clínica, renderam todos os presentes e colocaram a profissional em um dos quartos, afirmando que “o papo não era com ela, e sim com ele”.
Segundo relatos no local, a profissional escutou a vítima sendo forçada a realizar transferências via Pix para contas dos criminosos. Após a ação, Fábio foi alvejado com dois tiros na cabeça e morreu no local. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito.
A área foi isolada por policiais da 14ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), responsável pelo policiamento no bairro São José 1 e adjacências. Equipes da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (ROCAM) também deram apoio imediato à ocorrência, diante da violência e brutalidade do crime. Os agentes realizaram uma varredura em toda a região em busca dos criminosos e dos veículos utilizados na ação.
O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para a remoção do corpo, e a perícia criminal realizou os procedimentos técnicos no local. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) investiga o caso e trabalha para identificar os envolvidos e esclarecer a motivação da execução.
