Economia indígena do Amazonas movimenta R$ 1,3 milhão em 15 meses com apoio do Governo

Nos últimos 15 meses, a economia indígena do Amazonas alcançou um marco significativo, movimentando mais de R$ 1,3 milhão graças às ações de etnodesenvolvimento promovidas pelo Governo do Estado, por meio da Fundação Estadual dos Povos Indígenas (Fepiam). O foco tem sido o fortalecimento do artesanato tradicional e a valorização das comunidades indígenas, garantindo não apenas geração de renda, mas também a preservação cultural.

Fomento à cultura e ao empreendedorismo indígena

Nilton Makaxi, presidente da Fepiam, destacou que os resultados refletem o avanço das políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável das comunidades:

“Estamos investindo no empreendedorismo indígena, incentivando práticas que garantem renda e, ao mesmo tempo, protegem nossa cultura e territórios.”

Joabe Leonam, diretor administrativo da Fepiam, complementou que os impactos vão além dos números:

“Cada real investido significa mais dignidade e oportunidades para nossos povos. Estamos construindo um modelo de desenvolvimento que respeita os saberes tradicionais.”

Feiras que impulsionaram a economia indígena

Ao longo de 2024 e início de 2025, nove feiras de artesanato foram realizadas, proporcionando visibilidade e renda para os artesãos. Confira os destaques:

2024:

– Barcelos (1ª edição): R$ 42 mil em vendas

– Rio Preto da Eva: R$ 153 mil

– Parintins (57° Festival Folclórico): R$ 637 mil (maior evento do período)

– Belo Horizonte (Feira Nacional de Artesanato): R$ 14 mil e ampliação do alcance nacional

– Manaus (Expoagro e Natal): R$ 53 mil e R$ 48 mil, respectivamente

– Feira da Eduardo Ribeiro: R$ 109 mil

2025:

– Barcelos (2ª edição): R$ 77 mil (quase o dobro da primeira)

– Rodada de Negócios (Benjamin Constant, Atalaia do Norte e Parintins): R$ 187 mil em acordos comerciais

Expansão e futuro das ações

A Fepiam planeja ampliar ainda mais as iniciativas, garantindo que mais indígenas tenham acesso a políticas de sustentabilidade e crescimento econômico.

“Queremos que cada vez mais comunidades sejam beneficiadas, fortalecendo sua autonomia e preservando suas tradições”, afirmou Makaxi.

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