O bullying, infelizmente, ainda é uma realidade presente no dia a dia de muitos alunos em todo o Brasil. No dia 7 de abril, quando se comemora o Dia Nacional de Combate ao Bullying, é essencial promover a conscientização sobre os impactos dessa forma de violência, que vai muito além de simples “brincadeiras” ou provocações.
O ambiente escolar, que deveria ser um espaço de aprendizado e acolhimento, muitas vezes se transforma em um lugar de medo e sofrimento para quem é vítima do bullying. Esse comportamento agressivo pode ser físico, verbal, psicológico ou até mesmo virtual — e todas essas formas deixam marcas profundas na vida de crianças, adolescentes e jovens.
As várias faces do bullying
O bullying pode se manifestar de diferentes maneiras:
1. Físico: agressões diretas como empurrões, socos, chutes ou qualquer tipo de contato violento.
2. Verbal: xingamentos, ameaças e palavras ofensivas que abalam a autoestima da vítima.
3. Psicológico: atitudes como humilhação constante, exclusão e manipulação emocional.
4. Virtual (Cyberbullying): uso da internet e redes sociais para espalhar boatos, ataques e conteúdos constrangedores.
Em qualquer uma dessas formas, o objetivo é sempre o mesmo: intimidar, humilhar e isolar a vítima.
Consequências emocionais profundas
Os efeitos do bullying podem durar por toda a vida. Ansiedade, depressão, isolamento social, baixa autoestima e, em casos mais graves, pensamentos suicidas são algumas das consequências psicológicas mais frequentes.
Por isso, o papel do psicólogo é fundamental para que a vítima possa se recuperar emocionalmente e retomar sua confiança.
O papel da psicologia no combate ao bullying
A psicóloga Alcilene Moreira, responsável técnica da Clínica-Escola de Psicologia da UNINORTE, destaca que o acompanhamento psicológico é essencial tanto para tratar traumas quanto para prevenir novos casos.
“O acompanhamento psicológico ajuda a restaurar a autoestima e a confiança. Por meio da terapia, é possível trabalhar as emoções, identificar as raízes dos sentimentos de insegurança e promover um ambiente de apoio e acolhimento para que o estudante se recupere”, afirma Alcilene.
Ela ressalta que o cuidado psicológico não deve ser buscado apenas depois que o bullying acontece. É fundamental que as escolas ofereçam suporte desde cedo, com ações educativas e programas de conscientização que incentivem o respeito, a empatia e o diálogo.
Atendimento acessível à população
A Clínica-Escola de Psicologia da UNINORTE, localizada no Centro de Manaus, oferece atendimento psicológico acessível à população. Entre os serviços estão psicoterapia individual, escuta emergencial, ludoterapia e estimulação cognitiva para crianças e adultos. Os atendimentos são feitos por profissionais ou alunos supervisionados e têm valor simbólico.
Para quem precisa de apoio, basta entrar em contato pelo WhatsApp (92) 3212-5169 ou diretamente na clínica, na Av. Getúlio Vargas.